A encantadora San Francisco e a icônica Golden Gate Bridge

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Depois de passarmos alguns dias entre Los Angeles e a Pacific Coast Highway 1, a famosa Big Sur, chegou a hora seguirmos rumo ao norte, em direção à San Francisco.

Tida como uma das referências da cultura americana, San Francisco abriga alguns dos cenários mais conhecidos mundo afora, como a Golden Gate Bridge. Além disso, também é a terra das grandes empresas de tecnologia, que povoam o renomado Vale do Silício.

A icônica Golden Gate Bridge, o grande símbolo de San Francisco.

Ter a oportunidade de conhecer algumas destas paisagens, que antes só conhecíamos através de filmes, revistas e sites era como a realização de um grande sonho.

Diferentemente de Los Angeles, que é uma cidade imensa, com milhares e milhares de carros, mas ninguém caminhando pelas ruas, San Francisco nos pareceu tão viva e calorosa quanto as cidades da América Latina.

San Francisco nos fez sentir em casa, com o intenso fluxo de pessoas caminhando, pedalando e sentadas nos cafés ao fim de tarde.

Creio que depois de três dias em Los Angeles, caminhando sozinhos pelas ruas dos bairros da cidade, já estávamos sentindo a falta deste calor humano, que encontramos novamente em San Francisco.

Se por um lado, nos sentíamos acolhidos, por outro nos surpreendíamos com a magnitude da Golden Gate Bridge, a ponte mais famosa do mundo.

Sem palavras para descrever a magnitude da Golden Gate Bridge.

Reconhecida como sendo a maior obra de engenharia do seu tempo, a Golden Gate, que completou 80 anos recentemente, foi finalizada em 1937, após quatro anos de intensas construções.

Frente à frente, a ponte é realmente uma gigantesca surpresa, um verdadeiro cartão-postal, daqueles lugares que vemos em inúmeras fotos e filmes, mas só acreditamos que realmente existem quando estamos perante eles.

Caminhar sobre a ponte e sentir o balançar dos antigos pilares, observando inúmeras baleias que nadavam tranquilamente na Baía de San Francisco, foram momentos incríveis destes primeiros dias de Estados Unidos.

Do alto da Golden Gate, o céu azul e a ausência de névoa nos permitiam observar longe, até que nossos olhos se fixassem atentamente na lendária prisão de Alcatraz, não tão distante de onde estávamos.

Barcos que passavam em frente à lendária prisão de Alcatraz, esta pequena ilha na Baía de San Francisco.

Em sua época, Alcatraz chegou a abrigar famosos prisioneiros, como Al Capone e Frank Morris, que capitaneou a única fuga bem sucedida da prisão, em 1962, na companhia de mais dois comparsas.

Segundo relatórios desta década, Frank Morris possivelmente teria morrido afogado nas águas frias da baía, contudo o seu nome, até hoje, consta como fugitivo, o que paira no ar inúmeras dúvidas sobre o desfecho desta história, que inspirou um filme clássico, “A Fuga de Alcatraz“, com Clint Eastwood.

Existem relatos, comprovados por um documentário da History Channel, que os dois amigos de Frank Morris, os irmãos Anglin, teriam se mudado para o Brasil.

Contudo, por já não se apresentar tão segura quanto se imaginava, em 1963, Alcatraz foi completamente desativada.

Em frente à prisão, do alto da ponte, este filme passava em nossas mentes, como se tentássemos entender toda esta história por trás de uma das maiores lendas do século XX.

Foi bem em frente à Golden Gate Bridge que ocorreu a fuga de prisão mais famosa da história moderna.

Estes cenários fascinaram tanto os nossos olhares, que foi difícil retornar para seguir viagem.

No caminho rumo à Campbell, onde passaríamos a noite, por acaso cruzamos por uma interessante rua, dentro de San Francisco, que somente depois fomos descobrir que é mundialmente famosa, por conta de suas curvas extremamente sinuosas.

A Lombard Street, a rua mais famosa de San Francisco.

Ficamos impressionados como haviam tantos turistas para conhecer e fotografar a Lombard Street, uma das ruas mais inusitadas que já conhecemos em nossas vidas.

Nem tentamos descer com o Mochileiro, pois suas curvas bem fechadas possivelmente trariam grande problema para o trânsito local.

E, foram assim, os nossos últimos momentos em San Francisco, extasiados pelas memoráveis lembranças que carregaremos em nossas mochilas.

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