A imensidão da natureza no Grand Canyon

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Depois de cruzarmos por dois Parques Nacionais fantásticos pelos Estados Unidos, o Sequóia e o Death Valley, chegou a hora de deixarmos a Califórnia para trás e seguirmos em busca de novos ares, rumo a um dos estados mais simbólicos do velho oeste americano, o Arizona.

Nosso principal destino deste importante estado americano era o gigantesco Grand Canyon, um dos maiores cânions do mundo.

Em frente aos imensos abismos do Grand Canyon.

Contudo, antes de entrarmos em mais um Parque Nacional, em meio às paisagens desérticas do oeste estadounidense, tivemos o imenso privilégio de dirigir por alguns quilômetros na estrada mais lendária dos Estados Unidos, a Route 66, que interliga a costa leste, desde chicago, até a Califórnia, na costa oeste americana.

Impossível não se recordar de filmes que tiveram esta rota como pano de fundo, como o clássico atemporal Sem Destino (Easy Rider), com Peter Fonda, Jack Nicholson e Dennis Hopper.

O Grand Canyon, por outro lado, é um daqueles lugares em que é impossível não se impressionar com a magnitude da natureza e de suas obras.

Tido como um dos maiores cânions do mundo, o Grand Canyon é resultado do trabalho de bilhões de anos do Rio Colorado, que escavou caminhos profundos e cênicos, que podem chegar a quase dois quilômetros de profundidade.

Estas terras, antes propriedade de vários grupos indígenas, especialmente dos Navajo, são impactantes e nos dão uma amostra real de que preservar a natureza vale a pena, independente do esforço que se tenha para tal.

Caminhando por entre as trilhas do Grand Canyon.

Os dias que estivemos às margens dos gigantescos penhascos do Grand Canyon foram mágicos e profundos, assim como os abismos que estavam bem à nossa frente.

Em cada nascer ou pôr do sol, a natureza nos revelava ainda mais motivos para amá-la.

Em um destes pores do sol, as cores foram tão intensas e hipnotizantes, que quase nos esquecemos de registrar estes momentos por toda eternidade. Ainda bem que, nos momentos finais, nos lembramos de tirar as câmeras das mochilas e entrar em ação, pois a vontade era de permanecer bem ali, boquiabertos e paralisados por aquele fim de tarde.

As nossas noites no Grand Canyon foram tão espetaculares quanto os entardeceres. No meio da Kaibab Forest, a poucos metros dos imensos penhascos do cânion, somente nós dois contemplávamos um céu espetacular, rodeados pela riquíssima fauna das florestas americanas.

Acampamento em meio à Floresta Kaibab.

Em um dos dias, assim que amanheceu, bem em frente ao nosso acampamento, nos deparamos com dois Elks, que procuravam tranquilamente por sua comida perto de nós. Um verdadeiro espetáculo da natureza.

Dois Elks (cervos) que estavam bem em frente ao nosso acampamento.

E, assim, os nossos momentos no Grand Canyon se desenrolavam, plenamente extasiados com todos os presentes que ganhávamos diariamente da natureza.

Precisávamos seguir em frente, mas o Arizona ainda guardava paisagens espetaculares para nós.

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