Skye é a tradução de tudo aquilo que sempre imaginamos sobre a Escócia: picos nevados, castelos e paisagens cênicas, tudo isto acompanhado do vento gelado e constante que sopra do Mar das Hébridas.
Do alto de imensos paredões, observávamos a imensidão do mar, até que os nossos olhares encontravam uma das cachoeiras mais cênicas que já presenciamos, a Mealt Falls. que cai diretamente no mar.
Os sons da cachoeira em queda livre e das ondas que se chocavam contra as falésias se misturavam e afloravam ainda mais as nossas sensações.
Ainda neste entardecer, cruzamos por vilarejos esquecidos pelo tempo, por simpáticas ovelhas e pelas famosas vacas das Highlands Escocesas, que são cobertas com duas camadas de pelagem.
Apesar disto, reza a lenda que, antigamente, para proteger as vacas das temperaturas baixíssimas, os escoceses levavam as Highland Cows para dentro de suas casas e as mantinham aquecidas no inverno.
No dia seguinte, após uma boa noite de sono em Portree, apontamos a bússola para o extremo oeste da ilha em busca do Neist Point Lighthouse, o farol mais ocidental da Ilha de Skye.
Construído em 1909 para orientar as embarcações que cruzavam o Mar das Hébridas, o farol se tornou um dos cartões-postais da Escócia e um dos nossos lugares preferidos pelo mundo.
Por horas, caminhamos à borda das falésias à procura do melhor ângulo para fotografar o Farol. Nada melhor do que se despedir de um lugar desta forma. A Ilha de Skye deixará muitas saudades.