Os primeiros quilômetros dentro da Guatemala nos mostraram o que estava por vir, um país com uma cultura completamente diferente do que já tínhamos visto nas Américas.
Apesar da modernidade da capital, a Cidade da Guatemala, o interior do país é incrivelmente autêntico e afastado da massificação cultural que passa o mundo.
Em diversas vezes, quando parávamos para comprar frutas ou verduras nas barracas à beira da rodovia, tentávamos nos comunicar sem muito sucesso com as simpáticas mulheres vestidas com trajes típicos.
Certa vez, quando conversamos com um jovem que entendia um pouco o que falávamos, descobrimos que uma grande parte da população interiorana ainda fala a antiga língua Maia, conhecida como Maia Quiché.
A autenticidade cultural da Guatemala foi, sem dúvida alguma, o motivo principal para nos encantarmos pelo país.
Por outro lado, como qualquer outro país em desenvolvimento, a Guatemala apresenta problemas sociais e estruturais bem graves, como a infraestrutura rodoviária e a violência urbana.
Não que isto nos impedisse de viver intensamente cada minuto dentro da Guatemala, uma das maiores surpresas da América Central.
Entre os lugares que mais nos encantaram no país estão as ruínas de Tikal e o monumento natural de Semuc Champey.
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