Obrigado, Deserto do Atacama!

18

Chegar ao Deserto do Atacama de carro era um dos nossos grandes sonhos. Sempre líamos relatos e víamos fotos das experiências de outros viajantes. Por meio desses depoimentos, não conseguíamos imaginar a magnitude do que é conhecer o deserto mais alto e seco do mundo. Confessamos que idealizávamos o deserto como uma imensa extensão de areia vermelha, mas o que não esperávamos era descobrir uma diversidade incrível de paisagens.

O Atacama localiza-se no norte chileno, nos limites das fronteiras com a Bolívia, Peru e Argentina. É considerado o deserto mais seco do mundo, devido à escassez de chuvas em determinadas regiões e por suas terras extremamente inférteis. Pra se ter uma ideia, alguns pontos do Atacama passam centenas de anos sem ver uma gota de chuva. Também é considerado o mais alto do mundo, já que, em alguns lugares, a altitude supera os 4.500 metros. Estas características fazem o Deserto apresentar grande amplitude térmica, podendo fazer 40˚ graus Celsius durante o dia e zero grau ou negativo durante a noite.

Deserto do Atacama (234)
O Deserto apresenta grande amplitude térmica ao longo do dia. Dia de muito calor no Vale da Morte

Pudemos, em nossa passagem pelo Atacama, experimentar todas as diversidades. Vimos uma duradoura chuva em San Pedro de Atacama, sentimos o calor do dia e a secura do ar, a dificuldade de respirar nas grandes altitudes e nos surpreendemos, ao amanhecer do dia, com a neve que caíra em seus altiplanos durante a madrugada. Tentaremos, nos próximos parágrafos, relatar um pouco de tudo o que vivemos e aprendemos com o Atacama. Uma região incrível e que nos mostrou o quanto o mundo é capaz de nos impressionar e de mostrar o quão pequenos somos diante de toda esta imensidão.

Deserto do Atacama (258)
A imensidão do Atacama

Começamos a explorar a região pelas Lagunas que se localizam ao sul de San Pedro, a Tebenquiche, a Chaxa e pelos inusitados Ojos del Salar, duas crateras cobertas de água que, na perspectiva do alto, formam a figura de dois olhos. Um belo presente de boas-vindas do deserto para nós. A Laguna Chaxa fica nas imediações do Salar de Atacama, a mais de 2.300 metros de altitude e é um santuário dos simpáticos Flamingos Andinos, aves tão singelas e de movimentos tão delicados, que mais se parecem bailarinas dos andes. Um grande espetáculo da natureza.

Deserto do Atacama (45)
Flamingos na Laguna Chaxa

Já a Laguna Tebenquiche, de beleza cênica, se formou a partir do degelo das montanhas que cercam a região. Possui maravilhas naturais e de grande importância científica, como as “Rochas Viventes”, fósseis que, segundo os pesquisadores, são as primeiras evidências de existência de vida na Terra. Muito sal está acumulado ao redor da laguna, comprovando que, num passado distante, toda esta região estava encoberta pelo oceano. Tivemos que abreviar o nosso passeio, pois uma chuva, acompanhada de forte tempestade de areia, vinham em nossa direção.

Deserto do Atacama (84)
Laguna Tebenquiche

No dia seguinte, levantamos bem cedo e antes das 5h da manhã partimos em direção aos Gêiseres Del Tatio. Havíamos pesquisado bastante sobre o trajeto, que durou cerca de 1h40min, e seguimos em nosso carro. O caminho é muito sinuoso e repleto de abismos, por isto exige atenção e cautela a todo momento, já que partimos de 2.500 metros de altitude e superamos os 4.500 metros em alguns momentos.

Chegamos aos Gêiseres e o dia ainda estava escuro, mas as águas borbulhantes já começavam a dar as caras. Não conhecíamos ainda estas águas termais, e nos encantamos com suas erupções e com a quantidade de vapor que sai das crateras. Quando for visitar o El Tatio, saia de San Pedro bem cedo e, desta forma, conseguirá desfrutá-lo quase a sós. Não se esqueça de colocar suas roupas mais quentes e térmicas, pois, antes do amanhecer, as temperaturas sempre ficam abaixo de zero. Pegamos -7˚Celsius quando chegamos. Mesmo assim, este é mais um espetáculo do Atacama.

Deserto do Atacama (113)
Os Gêiseres del Tatio

Nos despedimos dos Gêiseres e seguimos de volta para San Pedro. O que não esperávamos era descobrir a lindíssima estrada que havíamos cruzado há poucas horas, ainda com a escuridão da noite. A chuva do dia anterior, que nos expulsou da Laguna Tebenquiche, caiu sob a forma de neve nestes altiplanos. Por ser ainda verão, este acontecimento é extremamente raro. Parávamos toda hora para contemplar as paisagens e viver o momento. Até hoje, estas imagens estão tão nítidas em nossa memória, que parece que foi ontem mesmo que tivemos esta grande surpresa. As Vicunhas, camelídeos típicos da região, e o incrível nascer do sol foram os nossos companheiros desta manhã.

Deserto do Atacama (162)
Líndissima estrada que descobrimos assim que amanheceu

Ainda estávamos em êxtase, quando partimos rumo às Lagunas Altiplânicas, Miscanti e Miñiques. Este oásis se localiza na chamada “La Puna”, altiplanos do deserto com vegetação rasteira e de linda coloração amarelada. Estas lagunas, situadas a mais de 4.200 metros de altitude, são um dos cartões-postais do Atacama. A primeira visão que se tem das lagunas, quando ainda se está no carro, é algo inacreditável. As suas águas azuladas espelhando os vulcões e montanhas que as rodeiam completam o cenário. Ainda que se perca o fôlego caminhando entre as lagunas, devido à altitude, a visita vale todo o esforço. Deve ter sido inesquecível, para os primeiros povos que habitaram a região, a cerca de 10 mil anos atrás, os chamados Atacamenhos, descobrir este lugar. Não conseguíamos imaginar qual o primeiro sentimento que eles experimentaram ao pisar neste paraíso.

Deserto do Atacama (179)
Primeira visão da espetacular Laguna altiplânica Miscanti

Em nosso último dia no Atacama, havíamos marcado para conhecer os lugares com mais cara de deserto. Passamos pelas Cordilheiras de Sal, o árido e extremamente inóspito Vale da morte e, por fim, curtimos o pôr-do-sol no Vale da Lua, ao lado de suas crateras, seu chão rachado e esbranquiçado, dunas e a belíssima imagem das Três Marias. Foi um de nossos momentos mais marcantes no deserto.

Deserto do Atacama (265)
As Três Marias, no Vale da Lua

Passado todas estas experiências, arrumamos nossas malas, ajeitamos o carro e partimos com sentido à Purmamarca – Argentina, atravessando a fronteira pelo Paso de Jama. O que, definitivamente, não imaginávamos, era encontrar o Salar de Tara pelo caminho, a uns 130 km distante de San Pedro. Quando ainda estávamos no Atacama, buscamos todas as informações possíveis sobre o local, como é o acesso de carro, qual a melhor rota e etc. A maioria das pessoas nos desincentivaram de seguir até Tara, alegando que as estradas são ruins e que não existe sinalização.

Na verdade, apesar do pouco tempo que passamos em San Pedro, percebemos o quanto as informações sobre os pontos turísticos são desencontradas e que existe (de fato existe, sim) pouco interesse por parte da cidade em informar os visitantes, forçando-os a comprarem pacotes com as agências locais. Mesmo com todos estes obstáculos, não tínhamos dúvida: este foi o encontro inesperado mais especial de nossa viagem. Cruzamos a terra fofa do salar e nos aproximamos dos famosos Monjes de la Pacana, rochas de origem vulcânica que, dispostas do jeito que estão, nos fazem sentir em outro planeta. Para nós, do Terra Adentro, é a paisagem mais extraterrestre do deserto e um dos lugares mais surpreendentes do continente sul-americano.

Deserto do Atacama (288)
Os Grandiosos Monjes de la Pacana

Não conseguíamos prever uma despedida mais emocionante que esta. Poucos quilômetros depois já estávamos na Argentina e o deserto ficou para trás. Ainda que, com o tempo, percamos todas as nossas fotos e a idade leve consigo algumas importantes lembranças de nossos anos, temos certeza que as experiências e aprendizados com o Atacama foram registrados em nossa mente e serão guardados por toda a eternidade. Obrigado, Deserto do Atacama, por nos dar a oportunidade de viver momentos inesquecíveis!

Deserto do Atacama (295)
Nos despedindo do Deserto do Atacama

18 COMMENTS

  1. Estou conhecendo o site de vocês agora e está muito bacana, parabéns! vou acompanhar suas novas rotas com certeza….

    Estou pensando em fazer uma viagem até o Atacama e quem sabe esticar até o salar de uyuni… mas tenho um certo receio quanto ao diesel, tenho uma AMAROK e o recomendado pela VW é utilizar o diesel S10, como você fez na Argentina e no Chile? que tipo de diesel você utilizou nestes países? teve algum outro problema com ela para esta rota, ou ela se comportou bem?

    Desde já agradeço,

    • Olá Volnei André, tudo bem?
      Que bom receber o seu contato no Terra Adentro.
      Que bacana a viagem que estão planejando! O Atacama e o Salar de Uyuni são incríveis.
      Sobre o diesel S-10, fizemos um post bem completo sobre o Chile e Argentina, que o ajudará em seu planejamento: https://terraadentro.com/2015/02/09/diesel-s-10-no-uruguai-argentina-e-chile/ Nós chegamos a utilizar o diesel comum algumas vezes, mas não tivemos problemas, apesar de não ser o indicado. Quanto à Bolívia, lá não possui o S-10. Uma opção é contratar um passeio para o Uyuni saindo de San Pedro de Atacama e evitar quaisquer imprevistos.
      Bom, Volnei, qualquer outra dúvida será um prazer poder ajudá-lo! Pode contar com nosso apoio.
      Abraços dos amigos, Henrique e Sabrina.

  2. Boa noite Henrique.

    Primeiro, parabéns pelo ótimo site, com dicas incríveis. Está me ajudando e muito a planejar e quem sabe colocar em execução uma viagem nas minhas férias.

    Pretendo se Deus quiser viajar em Novembro/2016, onde sairei com meu irmão de São Paulo e tentaremos chegar no Atacama, de toda forma até onde conseguimos já será uma ótima aventura.

    Fiquei com algumas dúvidas, mas não sei se é possível me ajudar quanto a elas.

    Para trafegar na Argentina e Chile existe a necessidade de algum seguro de automóvel? Vi em alguns sites que tem uma questão de carta verde, que seria basicamente um seguro à terceiro, mas não entendi muito bem.
    Sobre pesos chilenos e argentinos, qual o melhor lugar para trocar?
    Qual um valor razoável necessário para uma viagem como essa? Ficando em hotéis com estruturas médias, não sei a palavra exata.
    E por fim, acredito que seja o pior questão, o carro do meu irmão é apenas um corsa, com ele é possível chegar até quais atrações? Ou pelo menos que você considera fazer sem riscos.

    Agradeço à atenção desde já.

    Abraços.

    • Olá João Soares, tudo bem?
      É um prazer receber o seu comentário no Terra Adentro. Ficamos extremamente felizes em saber que o site está contribuindo no planejamento da viagem de vocês para o Atacama! E que viagem!
      Pois, então, para a Argentina é necessário solicitar o seguro Carta Verde, que é um seguro contra terceiros. Já no Chile, exige-se o Soapex, que também cobre eventuais danos a terceiros. O ideal é fazer os seguros com certa antecedência, pois assim conseguirá negociar melhor o preço com as seguradoras.
      Sobre o peso argentino, o ideal é trocar o maior quantitativo possível na Rua Florida, em Buenos Aires. Já os pesos chilenos, o ideal é evitar as cidades turísticas (como San Pedro de Atacama), as quais costumam trabalhar com taxas mais desvantajosas.
      Bom, sobre um orçamento médio, penso que algo entre R$300,00 a R$450,00 por dia, para vocês dois, seja uma boa média. De qualquer forma, é sempre bom planejar um orçamento um pouco acima, de modo a deixar uma reserva em casos de emergência. Fizemos um post sobre este assunto: https://terraadentro.com/2015/02/16/despesas-mochilao-ushuaia-atacama-20142015/
      Sobre o carro, penso que vocês conseguem chegar tranquilamente ao Atacama com o Corsa. Do Brasil a San Pedro, se vocês desejarem, conseguem viajar praticamente todo o trajeto somente por asfalto. Contudo, no Deserto é bom evitar os lugares que somente 4×4 conseguem transitar. Fizemos um post bem detalhado sobre estes casos e os lugares que conseguirão chegar: https://terraadentro.com/2015/02/21/deserto-do-atacama-de-carro/
      No mais, João, o que precisarem podem sempre contar conosco. Esperamos que esta viagem seja inesquecível e repleta de grandes emoções!
      Abraços dos amigos,
      Henrique e Sabrina.

      • Boa noite Pessoal.

        Muito obrigado pelo retorno. As informações será muito bem utilizadas para que possamos realizar a viagem.

        Mais uma vez, um ótimo trabalho vocês tem feito nesse site, além de boas matérias, ótimas dicas sobre os lugares.

        Além do carisma com os visitantes.

        Atenciosamente

        • Olá João!
          Nós que agradecemos o seu contato e ficamos extremamente felizes em poder ajudá-lo nesta grande empreitada que irá realizar!
          Te desejamos tudo de bom nesta e em outras viagens que realizar.
          Saiba que sempre poderá contar conosco.
          Abraços dos amigos,
          Henrique e Sabrina.

  3. Olá Henrique! Estou tentando planejar uma viajem pela Argentina, Chile, Peru e quem sabe Colômbia.
    O sonho nasceu lendo relatos como o de vocês, então decidir economizar e comprar um veículo 4×4, agora preciso traçar a melhor rota, procurando incluir o essencial desses lugares.
    Tentei reunir outros casais com espírito aventureiro, mas não tive sucesso, mas não pretendo desistir, estou disposto a me aventurar só com minha esposa.
    Você pode me ajudar na elaboração desse roteiro.
    Não sei nem qual seria a melhor data, pois temo que um tempo mais rigoroso pode prejudicar.
    Não dispomos de muitos recursos, pretendemos ficar em lugares menos glamurosos, pois o interesse e conhecer lugares inusitados.
    Vocês podem nos ajudar ou indicar quem pode?
    Valeu1

    • Olá Adriano, tudo bem? É muito bom receber o seu comentário e saiba que será muito gratificante para nós poder ajudá-lo a construir este sonho!
      Temos algumas sugestões de roteiros, sim, que lhe encaminharemos por e-mail, por se tratarem de arquivos em excel. Penso que um período aceitável de viagem, que dará para conhecer com calma, os principais destinos da Argentina, Chile e Peru seja entre 45 a 75 dias, dependendo do tempo que você possui disponível. Se quiser fazer tudo com uns 30 dias, também será possível, mas terá que abrir mão de lugares extremamente incríveis, mas bem distantes, como Ushuaia e Torres del Paine. Por estes países, penso que conseguirá fazer uma viagem bem barata, pernoitando em campings e cozinhando no próprio carro, sempre que possível. Te passarei mais detalhes por e-mail!
      Abraços dos amigos,
      Henrique e Sabrina.

  4. Olá! Adorei o post e concordo com a você, acho que o turismo no Atacama ainda está muito restrito aos tours de agências.
    Assim como vocês queremos alugar um carro em Calama para conhecer a região e gostaria de tirar algumas dúvidas:

    Vocês usaram algum GPS?
    As estradas de fato têm sinalização suficiente para conseguirmos localizar as atrações?
    Por que vocês não foram no Piedras Rojas? Algum impedimento pelo carro próprio?
    É tranquilo chegar no Valle de la Luna por conta própria?

    Obrigada pela ajuda!

    • Olá Lara, tudo bem? É um prazer receber seu comentário em nossa página! Esperamos te ajudar a responder estas dúvidas! Pois, então, para trafegar tranquilamente pelo Atacama, é muito importante levarem um GPS com as rotas atualizadas, pois o mesmo poderá conduzí-los à diversas atrações. A maior parte das estradas possui boa sinalização, indicando as principais atrações do atacama. O único ponto que não possui sinalizações é o Salar de Tara, o qual possui acesso bem complicado. Fizemos um post bem detalhado sobre a nossa experiência com o carro no Atacama: https://terraadentro.com/2015/02/21/deserto-do-atacama-de-carro/ Espero que possa ajudá-la também! Com relação ao Piedras Rojas, ficamos com muita tristeza por não visitar o local, mas não pudemos ir somente por falta de tempo, já que a viagem estava com os dias contados. O acesso ao Valle de la Luna é um pouco complicado e mal sinalizado, porém a estrada está em boas condições. Não terá problema para chegar lá! Boa viagem, Lara! O que precisar conte sempre conosco. Abraços, Henrique e Sabrina.

  5. Valeu mesmo, já li praticamente todos os relatos e tenho trocado algumas ideias com a turma do mochileiros.com tb. Tenho certeza que posso contar com sua ajuda tb caso precise. Iremos 25 de dezembro deste ano, eu, esposa e filha(10 anos que adora uma viagem de carro). previsão de 26 dias e aproximadamente 12000km. Obrigado.

    Marcelo

  6. Henrique e Sabrina, parabéns pelo relato! No final deste ano(se DEUS quiser) estaremos indo para o Atacama, minha rota inclui tb Salta, Santiago, Buenos Aires e mais alguns outros destino(sou de Minas tb Cons. Lafaiete), este ano fiz uma jornada pelo sul pela segunda vez de 5000km, desta vez vamos aumentar mais os kms.rs. Iríamos contratar(ou vamos) o passeio para os Geisers, minha pergunta, de carro próprio quantos kms são, quanto tempo levou? Detalhe, tenho um Cruze(carro muito baixo), pode danificar, você acha que dá ou não vale a pena arriscar com um carro deste? Muito obrigado.

    Marcelo

    • Olá Marcelo, nosso conterrâneo!
      Primeiramente, é um prazer receber o seu comentário e ter a sua participação no Terra Adentro.
      Nossa, vocês estão programando uma viagem fantástica. Podem ter certeza que será inesquecível! Pois, então, com relação aos Gêiseres del Tatio, são cerca de 180 km ida e volta. Este trajeto dura em torno de 1h40min para ir e 1h30 para voltar. Esta diferença se dá pois saímos quando ainda está escuro e voltamos ao amanhecer. A estrada para os gêiseres está muito boa, com o pavimento em ótimas condições. O risco fica por conta de suas curvas perigosas e abismos. Já bem no final da estrada, a cerca de 1km dos Gêiseres, encontra-se o pior trecho, com alguns pedregulhos pontiagudos no pavimento. Mas indo bem devagar, não vejo nenhum risco, mesmo o carro sendo um pouco mais baixo. Escrevemos um post também sobre todas as atrações do deserto, indo de carro: https://terraadentro.com/2015/02/21/deserto-do-atacama-de-carro/
      Talvez possa te ajudar também! Qualquer outra ajuda que precisar estamos à disposição! Será um prazer poder ajudá-los!
      Abraços,
      Henrique e Sabrina.

  7. Tanto o relato, quanto as fotos ficaram fantásticas! Já havia lido vários relatos sobre o Deserto do Atacama, mas o que vocês fizeram me fez querer ainda mais conhecer esse lugar repleto de história e riquezas.

    • Olá Leandro!
      Realmente, o Deserto do Atacama é um lugar extraordinário, de belezas incríveis! Ficamos muito felizes quando vimos seu relato! Quando visitar o Deserto, nos conte sobre sua passagem por lá também! Qualquer coisa que precisar estamos à disposição!
      Abraços,
      Henrique e Sabrina.

  8. Olá amigos do Terra a Dentro!

    Muito legal o relato de vocês, parabéns pelos detalhes e pelas belíssimas fotos! em dezembro de 2014 partimos de Florianópolis e rodamos a Argentina e Chile, passando por Mendoza-AR, Santiago-CL, Região dos lagos Chilenos e Lagos Argentinos, retornando ao Brasil num total de 16 dias. Estamos planejando a próxima para o final de 2015 e minha pergunta é a seguinte, cruzaram a Ruta 40 de norte a sul?, quais as condições em termos de trafegabilidade e suporte para os viajantes (tipo combustível e alimentação)?

    Abraços!

    • Olá, Marcos!
      Obrigado por acompanhar o projeto Terra Adentro. Com certeza suas viagens foram muito emocionantes também! Com relação à Ruta 40, cruzamos praticamente toda sua extensão. Ela tem diversos trechos em obra, outras em estrada de rípio e a maior parte já asfaltada. Ao longo da Ruta existem poucas cidades e também poucos postos de combustível e serviços. Mas nada que comprometa a viagem. É só se planejar direitinho para encher o tanque sempre que der e levar seus kits de alimentação no carro. A parte boa fica por conta da liberdade e solidão para curtir as lindíssimas paisagens da estrada! Nos encontramos algum dia por aí.
      Abraços,
      Henrique e Sabrina

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here