A Cidade do Panamá seria apenas um ponto de apoio em nossa viagem.
Com o envio do carro de Cartagena para Colón, no Panamá, nos vimos sem o nosso amigo Mochileiro pela primeira vez na viagem. Assim, não nos restaram muitas alternativas: ou seguíamos de barco, atravessando desde Cartagena até o Panamá, ou viajaríamos de avião. Pensávamos em ir de barco, mas os altos valores nos fizeram optar pela viagem de avião.
Em Cartagena, ainda na Colômbia, nos despedimos da América do Sul depois de 195 dias inesquecíveis.
Era hora de iniciar uma nova fase em nossa Volta ao Mundo de carro: a América Central.
Era madrugada quando chegamos à capital panamenha e logo nos dirigimos para um hotel, que poucas horas antes havíamos fechado uma parceria fotográfica com eles.
De fato, a nossa passagem pela Cidade do Panamá seria apenas com o intuito de aguardar pela chegada do Mochileiro, que já estava à caminho de Colón, a cidade portuária no litoral atlântico do país. Contudo, tivemos gratas surpresas na moderna Cidade do Panamá.
As ruas e construções antigas do Casco Viejo, o bairro histórico da Cidade do Panamá, que foi declarado Património Mundial da Humanidade, foram reerguidas após um massacrante ataque pirata em 1671.
As casas antigas são lindas, mas o que impressiona, de fato, é o contraste do antigo com o moderno centro financeiro da capital panamenha. Do Casco Viejo, do alto de alguma de suas edificações, podemos ter uma noção exata deste intenso contraste.
E, por falar em contraste, esta talvez seja a palavra que defina a Cidade do Panamá. Os edifícios modernos e luxuosos, contrastam com a pobreza de certas áreas da cidade, enquanto suas largas avenidas são completamente insuficientes para absorver a quantidade de carros nas ruas.
Podemos dizer, de certo modo, que a Cidade do Panamá é oito ou oitenta, ou melhor, ame ou odeie. O contraste está espalhado por todos os cantos, inclusive na opinião de turistas do mundo inteiro que visitam a cidade.
Confessamos que fazemos parte do time de visitantes que gostaram da cidade, apesar de não agradarmos tanto do clima norteamericano que domina a capital. O fato é que os panamenhos da cidade perderam completamente a sua cultura, seja na forma de se vestir, comer ou fazer compras.
Contudo, os 11 dias que estivemos na Cidade do Panamá foram verdadeiramente proveitosos. Trabalhamos muito no site, em nossas redes sociais e fizemos um “mutirão” para colocar as nossas fotos em dia, além de podermos conhecer a fundo cada um dos cantinhos desta interessante cidade, a nossa porta de entrada na América Central.
Meus queridos, mais uma vez estou encantada com a vossa descrição dessa fantástica aventura .
Muito boa descrição num português de todos nós.
Eu já regressei da minha aventura pela Índia, cada país com seus contrastes e, também com seus usos.
Fiquei encantada com a Cidade do Panamá, não esperava uma evolução tão significativa.
Bjs e abraços de coragem.
Lourdes
Olá querida amiga Lourdes, tudo bem?
Nossa, imagino quantas histórias incríveis viveu na Índia! É um país que sonhamos há muito tempo conhecer e esperamos que daqui um tempo consigamos chegar por lá! =)
Realmente, a Cidade do Panamá foi uma grata surpresa, especialmente pela modernidade de seu centro financeiro! Uma surpresa e tanto para começarmos a América Central com o pé direito!
Muito obrigado pelo carinho e pela companhia sempre, Lourdes!
Beijos dos amigos,
Henrique e Sabrina.